A las ocho ja estavamos no ponto central turistico da cidade, a Plaza de armas. Em frente a ela ha uma cateral portentosa, enoreme, de arquitetura barroca, construida em 1537, logo apos a tomada de Cusco pelos espanhois. O seu interior e recheado de quadros, muitos revestido de ouro, de esculturas em madeiras, detalhadissimas, que parecem estar vivas.
Nos primeiros passos na catedral, uma tiazinha velha nos recebeu e veio falar de Sao sebastiao. Com uma habilidade veloz pregou um santinho pequeno em nossas roupas de frio. Pediu grana. Como ainda nao tinhamos trocado dinheiro, restava-nos poucas moedas de soles no bolso. Eu e o Kdu demos o que havia no bolso. Ao que a senhora olhou com desdem, embolsou nossas moedas e arrancou os santinhos de nos. Assim a catedral nos recebeu.
Depois, perto da 9 da manha, uma fanfarra la fora trouxe a imagem de Maria, anunciando que a missa estava prestes a comecar. Mas ainda nao sabiamos disso. Ao que as pessoas comecaram a sentar-se e o padre surgiu. Nao dava pra perder uma cerimonia religiosa num lugar como aquele, rezado em espanhol, e com um coro lindo atras de nos, numa acustica unica.
Nos acomodamos, ouvi as bencaos ainda extasiado, e estava viajando em varios momentos que o padre falava, e lembro dele dizer sobre orar em todos os momentos possiveis, que jesus fica feliz e tal. Tomamos o corpo de jesus. Uma rodela gorda, sem gosto, bem maior que em terras brasilis.
Abencoados, trocamos grana (1 real = 1.23 soles), comemos empanadas (tipo uma fogazza folhada) de presunto e queijo e fomos em busca do boleto turistico, um bilhete que nos daria entrada a varias ruinas e museus, danca folclorica e tal. Ao todo, 14 lugares, por 70 soles, preco de estudante. No Peru é muito fácil usar carteira de estudante, nao precisa nem ser a internacional. O Felipe, outro carioca, muito manero, comprou tudo com sua carteirinha da Estacio de Sa.
A tao marquetizada ruina de Macchu Picchu, porem, nao estava inclusa. Nao sabiamos ainda, mas estavamos no caminho certo. Pois ir a Macchu Picchu sem antes conhecer outras ruinas, outras estorias, ouvir a historia dessa civilizacao inteligentissima, que sabia lidar com a terra, com a agua em tempos tao remotos de maneira incrivel, saber como funcionou e o que ela significa para os peruanos, nao faria sentido nenhum. Quem vai direto a MP, o faz por puro marketing. Ver pedras, bicas, pedras e mais pedras, construcoes remotas e nao saber o que elas significam, è um golpe de mediocridade humana pura.
E quando finalmente chegamos independentemente (sem agencia) a Macchu Picchu tudo fez sentido. E pudemos observar a importancia
A tao marquetizada ruina de Macchu Picchu, porem, nao estava inclusa. Nao sabiamos ainda, mas estavamos no caminho certo. Pois ir a Macchu Picchu sem antes conhecer outras ruinas, outras estorias, ouvir a historia dessa civilizacao inteligentissima, que sabia lidar com a terra, com a agua em tempos tao remotos de maneira incrivel, saber como funcionou e o que ela significa para os peruanos, nao faria sentido nenhum. Quem vai direto a MP, o faz por puro marketing. Ver pedras, bicas, pedras e mais pedras, construcoes remotas e nao saber o que elas significam, è um golpe de mediocridade humana pura.
E quando finalmente chegamos independentemente (sem agencia) a Macchu Picchu tudo fez sentido. E pudemos observar a importancia
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