29/01/2008

Dedicado aos Jornalistas

Na verdade, eu desconhecia que hoje era dia nacional do Jornalista.
A Sílvia (a única) me enviou os parabéns por email, daí descobri. No mail, uma frase muito boa:

Diga a verdade e saia correndo.

Gostaria de parabenizar todos nós. Que a gente consiga.

E parabenizar especialmente a Gina, que inspirou muita gente (inclusive eu), marcou nossas vidas e terá uma semana especial, pois - avisou-me por mail - está empregada como fotojornalista (a paixão dela) no Jornal Comércio de Franca.


No nosso mundo, vivem dizendo que o emprego é difícil, que a rotina é dura, áspera, que se ganha mal, e todas as coisas não legais imagináveis. Mas, na real, tem um clichê que funciona para estes caras pálidas: quem é bom ou fodido, como a Gina, como o Suzano, a Sílvia, a Marjorie, a Bruna (Ferrari)o Mateus, a Carol, o William Douglas, ou a Jubão (só pra citar amigos, pessoas conhecidas (e queridas) de perto e não estender muito a lista; (certamente meus escassos neurônios esqueceram alguém querido)), o sucesso é questão de tempo. Pouco.

Parabéns!

25/01/2008

Conversinha

Possivelmente vc já deve ter comentado com colegas ou ouviu alguém dizendo que no Brasil há muitos feriados, que brasileiro não gosta de trabalhar e blá blá blá.

A intriga pegou vácuo e se espalha sem maiores embasamentos. Tem até gente que defende isso com "unhas e dentes".

Mas, nem é verdade. Em países como Japão, Argentina e EUA existem (existe, ou existem??) mais feriados do que poraqui.

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Aprendi uma palavra nova hoje: torpor, que significa ausência de moral ou indiferença!

21/01/2008

Vamos lá, tentativa de postagem a cada 2 dias (vide post anterior).
Hoje estou lá no Binóculo com o texto "Travessuras na sala de aula", relembrando tempos de aprontar na sala de aula, sentar-se no fundão e andar com a turminha do mal, no colégio EMECE em São Paulo.

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Obrigado, ótima semana pra vcs!
(postando da lan em Jataizinho, por isso não tem música hoje!)

18/01/2008

Achei um disco sem nome em casa, fui ouvir...


...fui ouvir, era o Young Modern, do Silverchair.
Depois de 5 anos (o anterior, Diorama data de 02), os australianos retornam com um disco bem diferente do que seus trabalhos anteriores, sobretudo, os pesados Frogstomp e Freakshow.

Pra quem ouvia (e gostava) muito das pesadas do início da carreira, como Tomorrow, Israel´s Songs ou Abuse me, faixas como essa praticamente desapareceram.

O Silverchair consegue com Young Modern reformular o seu som, soar estranho do Silverchair de outrora, infestar o disco com arranjos legais, injetar canções pops (e, vale dizer, nem um pouco comerciais)... mas, contudo, todavia, porém, entretanto, é um disco que não empolga, definitivamente. Não há sequer uma música com riff pegajoso de guitarra. Dificilmente ele retornará ao toca CD.

Ouça: Waiting all day - o arranjo de piano no meio da música é genial---

Tentarei, a partir de hoje, lançar um texto a cada dois dias. Não é meta pra 08, mas digamos que senti-me inspirado, por um jovem jornalista incrível, formado aqui pertinho da gente, o Alan de Faria.

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& The Kills &

17/01/2008

Certa vez, numa madrugada o telefone me despertou de um sono profundo...

O telefone tocou e era o Ângelo. Mas quem é Ângelo? O Shun. Que Shun? Bem, se você não conheceu, azar o seu querida...

Falou amenidades, de cinema, que está trabalhando em um que anda as capengas, mas que está lá firme e forte. Disse que o preço da lan house é alto (3 reais a hora) e por isso deixou de verificar os emeios. Contou que anda com o antigo sonho de comprar uma câmera e uma ilha de edição pra botá-la na mão e deixar rolar os pensamentos e idéias na cabeça. E, por causa do sonho anda economizando até pra comer, tipo passando fome. Palavras do Shun. Perseverou: “no máximo até o ano que vem concretizo esse sonho”. Éé... meu pai estava certo, melhor primeiro pensar em como ganhar dinheiro. Aí, com o dinheiro na mão, a gente realiza o sonho.

O Shun, lembrou ainda aos comparsas bravatinos que sente imensa, enorme saudade, e que não pensem vocês que ele vos esqueceu, pois pensa em nós, vocês, sempre e que, se não liga é porque não tem grana etc etc etc.

É, nós sabemos, tamos na mesma pindaíba poraqui.

Mandou anunciar que virá pra festa Glam, certeza. “Essa festa vai fechar uma geração, preciso estar presente, todos nós cara”. Sim velho Shun. Perfuraremos a noite até depois do pastel da feira raiar.

Virá com a namorada o Shun, prazer imenso, a senhorita Selingardi.

Na hora de dar tchau frisou que gosta muito de nós, vocês, sente muita saudade, que não telefona porque não tem “capacidades” etc etc. E que nós, vocês, deixaram nele marcas, impossíveis de ser deletadas. Em nós também Shun. Lembra do batuque na lata? Das risadas que não voltavam mais, capotadas pra trás? E dos passeios pela noite? E do velho (ééé) Malandro no hospital?

Quis se desculpar novamente pelo horário. Não me venha com essa, ligue a hora que imaginar, amigo não tem hora pra aparecer.

E arrematei achando que estava com a bola toda, “receber ligação de um velho amigo querido às 2 da manhã de uma quarta-feira é um privilégio!” E ele:

“Ter um amigo para ligar as duas horas da manhã, isso é um privilégio raro”.

13/01/2008

Game Over

Dalton diz:
boa pegada o comeco da música
Gabriel diz:
conhece essa banda?
Dalton diz:
nao
Gabriel diz:
é do nasi
Gabriel diz:
ex-Ira!
Dalton diz:
Ira fodeu-se ?
Gabriel diz:
ahan, game over
Dalton diz:
hahah vi uma camiseta outro dia. Manja aqueles desenhos de banheiro, masculino, feminino ?
Tinha um carinha e uma mulher de vestido
Dalton diz:
tipo noivado e embaixo
Game-Over
Dalton diz:
se algum dia eu precisar me ajoelhar no altar, quero ter os culhões de escrever game over na sola dos sapatos!

Serviço:

Nasi & os irmãos do Blues foi formado pelo vocalista da banda IRA!, no começo dos anos 90, em jams feitas em São Paulo. A banda já participou dos mais importantes festivais de blues do país e gravou três CDs. Com o segundo, ao vivo no Nescafé Blues em 1995, o grupo garantiu lugar de destaque no cenário do blues nacional.
Com um repertório de composições próprias que vão desde o blues ao R&B, até o soul e funk, o Nasi & os irmãos do blues fazem shows irreverentes e sempre com grande sucesso.

Já havia ouvido o bom "Os Brutos também amam" e, graças ao Rodolfo, o solo "Onde os Anjos não ousam pisar" que além de ser de alta qualidade, possui um trabalho gráfico sublime no encarte do CD.
Para baixar esse disco aí acima, seguramente, clique aqui.



& [Racional - Tim Maia]

10/01/2008

Fiz pensando em você


Publicado originalmente segunda-feira no Binóculo.


O ciclo


Podia ter dito aquilo para qualquer uma, qualquer uma mesmo, mas preferiu dizê-la:


Fiz pensando em você.


Mas não era verdade. Os homens são uns cachorros mesmo. Todos eles. Todos. Hittler dizia que para uma mentira se tornar verdade absoluta, bastava repetí-la muitas vezes, incansavelmente.

Ext. Calçada de uma rua movimentada - Dia.


Ela não disse adeus. Ficou lá, dando sopa.


Aí ele se aproveitou daquele cheiro: dos fios grossos de seu cabelo sedoso e perfumado (ela usava um shampoo especial, desses da propaganda, que deixa os cabelos irresistíveis). Deu várias e imensas tragadas daquele cabelo sedoso e perfumado, enquanto abraçava-a, após o beijo, num cumprimento cordial diário.
Ela não percebeu.


Nem sabia dessa tática; sabia apenas daquela de juntar os seios e colocá-los assim mais pra "fora" para exaltar o decote.

Int. Sala grande, repleta de computadores - tanto faz dia ou noite.

Ela sentada numa cadeira dessas de computador, de estofado azul, escrevia neste momento qualquer coisa na agenda; concentrada, deixava aparecer parte de sua calcinha preta, de renda. Uma beleza. Ficou olhando, imaginando, disfarçava. Foi discreto, ela nem percebeu.

Int. Cozinha - Dia. Chegou à cozinha. Ela lavava a louça.

A pia era um pouco baixa, por isso seu corpo arcava-se para frente revelando parte de seus seios fartos. Como olhava para os copos e pratos e talheres sob a queda da água da torneira, também não percebeu o olhar atrevido. Melhor seria se a louça suja fosse infinita. Nem excitava nem nada. Mas, observar sua nudez significava deixá-lo ainda mais perto dela naquele instante.

E assim foi o dia todo, a semana inteira, o ano. Eram 24 horas on line, olhando pra elas, capitando decotes, dedinhos, calcinhas descuidadas, pelinhos na barriga e coxa, marcas de biquíni, movimentos labiais, seios enrijecidos, e fungando perfumes de pele e de cabelos sedosos. Depois de criado o ciclo, não há meios para desfazê-lo. Inevitável. Elas são lindas.

04/01/2008

Além de Ra-tim-bum, professor Tibúrcio, Muppets Baby, A Turma, Cavalo de Fogo, Ursinhos Carinhosos, Pica Pau, Pernalonga, Ninja Jiraia, Popey e Caverna do Dragão, minha saudável infância teve isso, o melhor:




E a abertura...



Dengeki Sentai!

02/01/2008


Como de praxe, toda segunda envio um textão pro Binóculo.

Esta semana tem uma releitura de um texto feito inspirado numa estória que o camarada Malandro me contou. É um conto das ruas. Qual rua? Essa aí mesmo, da sua casa.


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Por dentro do blogue:

Nasceram duas novas seções aí ao lado:

"Para ver e ouvir": tentará linkará clipes de bandas legais e/ou vídeos inteligentes. Na atual escolha, são 3 vídeos que carregam o segundo adjetivo, em especial dois:

Um do Arcade Fire, banda que nem curto tanto, beeem sacado e legal; mostra os vários integrantes tocando dentro de um elevador. E o outro, de uma banda que se chama Ciba Motto. Duvido que vc não goste.

E a outra seção, logo no topo, uma "enquete" acerca da ocupação dos campos de gás da Petrobrás pelo governo boliviano, outrora comentado com furor pela mídia. Gostaria muito de observar o voto de vcs porali.

Além disso houve a inclusão do blogue Imprensa Marrom em "assíduos (ou não)", porque achei-o bacana.

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No mais agradeço as visitas e desejo um ótimo início de Ano!