07/12/2007

Sobre o autor

>Gabriel Pansardi Ruiz
um pouco do cara que (nem sempre e às vezes tem preguiça de) escrever.




















Buenos Aires, Argentina, dezembro de 2008.


Paulistano, jornalista, diplomado em fevereiro de 2009 pela Universidade Estadual Paulista em Bauru-SP. Alguns amigos costumam dizer que nasci jornalista, porém, do curso técnico identifiquei-me com o literário, e o audiovisual. Caras como Alcântara Machado e sua escrita cinematográfica do início do século XX; o espírito alcoólatra
e visceral de Lester Bangs; a pegada e a intensidade de viver do Hunther Thompson; a sedução e os temas do Rubem Fonseca; a ironia fina e irreverente do Saramago; e a boemia, o caos-urbano-noise-marginal-poético-louco-lúcido do Caio Fernando Abreu.

Acredito, assim como Nietzsche que "sem a música, a vida seria um engano". agora reclamam (um pouco) da "estrada" ainda que árduo, o caminho da Cultura, da música, é a intenção, é o ideal, cujas investidas começaram no fim de 2008, com o meu trabalho de conclusão de curso (TCC) sobre um bar que só existe há quase 30 anos em Bauru, por causa da música: o Armazén Bar.

Ainda nos fins de 2008, fui repórter do programa de rádio da campanha do candidato derrotado (Caio Coube), que disputava a prefeitura de Bauru. Em meio a política, as amigas Sílvia Ferreira e Fernanda Miguel, elaboramos o nosso projeto de conclusão do curso de jornalismo, um livro reportagem sobre um bar, verdadeira lenda da cidade de Bauru, o Armazen Bar: "Armazenados no Tempo", que pretendo publicar oficialmente em 2010, se conseguir fundos.

>Produção atual
Atualmente, sou assessor de imprensa da Braço Direito Produções, selo e produtora que organiza, entre outros, o Festival Demo Sul em Londrina, Paraná. A Braço Direito agencia também a banda Trilöbit. Em fins de julho, conheci o Coletivo ALONA (a cena londrina), do qual agora sou colaborador.
Estou produzindo, ainda que a passos lentos, um tímido documentário sobre a empresa de telefonia Telefônica; e o meu primeiro curta-metragem: "O Cheiro".

>Produção universitária

Aprendi muito sobre rádio trabalhando na web rádio Unesp Virtual, onde idealizei programas como o web-radiofônico On the Rock, no segundo semestre de 2005, junto com o camarada Thiago Scabello (o Brigadeiro) e o Ângelo Selingardi (o Shun ou o Coca), ainda quando a rádio Unesp Virtual vivia falhando, atendia pelo nome de "Rádio Mundo Perdido", tinha apenas um estúdio, um computador (que sempre dava pau e tínhamos que regravar tudo de novo) e os microfones não funcionavam direito. Graças a Felipe Arra (Oasis), Gustavo Padovani (o Bafo) e o Thiago (o Lorena), o programa continua vivo, ecoando o rock ´n roll.

Graças a essa super rádio, em 2006, incomodados com leads e matérias secas, cruas, fedentas de sangue, ausentes de sonhos, objetivas e rasas, eu e a Juliane Cintra idealizamos uma revista semanal radiofônica, focada em cultura e cotidiano: a Revista Ponto e Vírgula. Após um ano, já mais maduros e com uma equipe maior, ganhei a força de duas gigantas, fundamentais para o sucesso do programa, a Carol Ferreira e a Bruna Ferrari. Nessa época era muito fácil ser editor, cargo que exerci até o fim de 2007, quando a Andréa Carneiro abraçou a causa. E hoje, graças a um montão de gente, entre eles a Júlia Giglio e o Davi Rocha, a revista continua no ar, firme.

Foi em 2006 também que recebi convite do mineiro Rodrigo Saturnino, para colaborar no extinto site "O Binóculo". Mas, como tinha muita gente boa lá, o site continua aberto a visitas, para postergar-se.

No ano seguinte, em 2007, exerci o cargo de editor do canal "Entre-vista" da revista digital Livrevista. Foi lá que publiquei material com a Nação Zumbi, Pato Fu, Autoramas, Jorge Mautner, Forgotten Boys, Inocentes, Garotos Podres, ocupação da USP e freeganismo, esta última entrevista que me "roubaram" os créditos, bem aqui. Contudo, posteriormente, mudei de ideia, afinal a disseminação do conteúdo é superior a um mero crédito.
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Hasta la vitoria siempre!