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Em La Paz, a principal morada foi o hostal El Viajero (conhecido lá como El Lobo), um prédio grande, antigo com uns 4 andares repletos de quartos, foi um dos mais econômicos que encontramos no centro turístico da cidade, diárias a 25 bolivianos, ou 12 reais. Custo benefício relativamente alto.
Quando você está numa trip com pouca grana e não exige conforto, a hospedagem pelas cidades por onde você passa pouco importa, é um dos elementos em que se pode economizar, até porque grande parte do seu dia você estará andando, conhecendo lugares e pessoas. O hotel serve portanto, apenas como abrigo, um lugar para deixar as mochilas, tomar um banho e dormir, estrutura muito fácil de se conseguir a baixo custo.
O El Viajero tinha cobertas quentinhas, cesto de lixo, prateleiras, armário, carregador de celular e de câmera, lan house no térreo e em alguns quartos lâmpada de leitura na cama. E desenhos nas paredes também:
O El Viajero tinha cobertas quentinhas, cesto de lixo, prateleiras, armário, carregador de celular e de câmera, lan house no térreo e em alguns quartos lâmpada de leitura na cama. E desenhos nas paredes também:
nosso quarto no El Viajero. Daquela janela ali as buzinas eram frenéticas e mais do que constantes: bolivianos no trânsito usam a buzina por qualquer motivo; mulher dirigindo é raridade
Antes de nos acomodarmos no El Viajero, passamos por uns 8 hotéis, procurando diárias que não excedessem 30 bolivianos. Pois bem, assim que chegamos no El Lobo, o principal argumento de sedução que o atendente nos mencionou foi o Hard Rock Café de La Paz, situado praticamente em baixo do hotel. "Abre todos los días! Te gusta rrock?"
Adoramos o hostal que ainda dispunha de lavanderia e quitutes, água, refri etc. Mas, não foi na primeira noite que fomos ao Hard Rock.O Hard Rock Bolívia, aliás, não paga para entrar, a cerveja é cara e variada. O lugar é um pub, escuro, com balcão percorrendo todo o bar. Em certo momento da noite os barsman tacavam fogo no balcão, muito doido. Mesas, espelho e nos espelhos rockeiros famosos e celebridades da música como Bono Vox, Madona, Lennon, Bob Marley, Hendrix etc.
Uma bela noite, contudo, qual foi nosso estranhamento quando adentramos o recinto e tocava funk carioca, brasileiro. Que porra de hard rock café é esse?
Poucos minutos depois, já postados à mesa dos amigos da trip, Mineiro, Carioca, Paulista e Talita, com canecas de vidro transbordando cerveja fria, o Lucas, Minero gente boníssima e companheiro da viagem, deu a letra.
Poucos minutos depois, já postados à mesa dos amigos da trip, Mineiro, Carioca, Paulista e Talita, com canecas de vidro transbordando cerveja fria, o Lucas, Minero gente boníssima e companheiro da viagem, deu a letra.
Tocava Led Zeppelin quando um garçom veio perguntar o que era aquilo que ele estava fumando, desconfiado. Um cigarro de palha, explicou o Minero, já meio embriagado.
O garçom arrastou-o até o dono do Hard Rock, um israelense. O Lucas mostrou, discursou sobre o cigarro de palha e deu um pro Israel. O cara pirou. Mantendo a cortesia o cara lhe passou um cigarro de Israel, em troca. Que era uma merda, muito ruim, ele contou. O ensejo poderia esgotar-se aí, porém, o brasileiro foi além: mantendo o desfrute brasileiro da cachaça mineira, mandou servir uma dose pro israelense, por conta.
Aí fudeu.Cervezas apareceram na mesa e cumbuca com fritas, das mãos daquele garçom que agora compreendia tudo. E.
- Vocês são do Brasil? Peraí.
Mandou dar o toque no DJ. Foi depois de uns 20 minutos do "toque no DJ" que eu e o Kdu chegamos lá no fervo. Havia bolivianos descendo até o chão, passando o cerol na mão, batendo o martelo na palma da mão, era o bonde do Tigrão.
Assim, ficou fácil identificar os brasileiros, pois ainda que não se goste ou não se ouça funk carioca, a maioria sabe um ou dois passinhos dessas músicas, como nós. Não entrar no clima, é uma tremenda besteira.
- Vocês são do Brasil? Peraí.
Mandou dar o toque no DJ. Foi depois de uns 20 minutos do "toque no DJ" que eu e o Kdu chegamos lá no fervo. Havia bolivianos descendo até o chão, passando o cerol na mão, batendo o martelo na palma da mão, era o bonde do Tigrão.
Assim, ficou fácil identificar os brasileiros, pois ainda que não se goste ou não se ouça funk carioca, a maioria sabe um ou dois passinhos dessas músicas, como nós. Não entrar no clima, é uma tremenda besteira.
Vai popozuda, vai!
Os muleque são nervoso!
Nessa dança muito louca, não quero ninguém parado. E jogeu seus braços pra trás, balaça seu pescoço...
Entretanto, há alguns dias eu já não aguentava mais ouvir musiquinhas com flautas e canções folclóricas que tocam (literalmente) em todos os lugares, a todo momento. Da pizzaria à farmácia e taxis. Tanto em Cusco como em La Paz você não consegue ir a um lugar sem escapar das músicas: elas são altas, não é como um som ambiente. Há horas que você deseja comer em paz, tranquilo. Não dá, não nos centros e restaurantes baratos.
Esgotamos todas as nossas danças, passos, firulas, repertórios do funk e nada de rock ´n roll. Depois rolou sons típicos latinos. Aí, a gente conheceu duas nativas que queriam escapar duns tiozões e se enroscar em nós, claro. Elas, as nativas bolivianas, adoram brasileiros, a gente descobriu. E no geral, elas costumam ser bastante calientes na dança (baila chico, baila!) e perseguem com o olhar quando flertam. A dança, aliás, é o principal meio de abordagem de uma garota nas baladas. Pra quem não sabe dançar nada nada, a dica é encher a cara. O resultado é que as pernas começam a flambar sozinhas e você baila como as cinturas do Luís Caldas.
Quando saímos, um gringo alto ainda passava mal na frente do HR, na caje Llampo. Desde a hora que entramos no bar ele estava ali, nuns degrauzinhos da calçada, na mesma posição, sentado com a cabeça afunda nos joelhos, locão. E os amigos debochando. Como ninguém entendia nada que falávamos, despejamos um não aguenta bebe leite...
Em outras noites espiamos um puteiro e fomos novamente ao Tetecos (escreve-se TTKOS), A balada da trip, sem dúvidas.
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Enquanto fazia esta postagem ia colocando as fotos no Flickr. Mas o software de upload é uma bosta, ele girou quase todas as fotos e ainda trocou o comentário delas.
Forza pro Kdu, que me acompanhou e compartilhou a trip inteira.
Quando saímos, um gringo alto ainda passava mal na frente do HR, na caje Llampo. Desde a hora que entramos no bar ele estava ali, nuns degrauzinhos da calçada, na mesma posição, sentado com a cabeça afunda nos joelhos, locão. E os amigos debochando. Como ninguém entendia nada que falávamos, despejamos um não aguenta bebe leite...
Em outras noites espiamos um puteiro e fomos novamente ao Tetecos (escreve-se TTKOS), A balada da trip, sem dúvidas.
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Enquanto fazia esta postagem ia colocando as fotos no Flickr. Mas o software de upload é uma bosta, ele girou quase todas as fotos e ainda trocou o comentário delas.
Forza pro Kdu, que me acompanhou e compartilhou a trip inteira.
Um comentário:
I NEED MY FARM ON FACEBOOK TO GO TO FULL SCREEN TO USE MY NEW EXTREME FARMER,BUT I DONT KNOW HOW TO DO IT. IF IT GOES TO FULL SCREEN,THEN WILL MY OTHER STUFF COME BACK WHEN I EXIT .
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