Meu coração é como um sambódromo
E ela, ela desfilou típica: com seus blocos, farras, alas, abas
trouxe as fantasias e as vestiu, as trajou pra mim.
Ao lado da bateria, fez festa
mas não me convidou.
Abriu as alas, flamejou bandeiras
brilhou purpurinas
me encheu de confetes
jogou as serpentinas
Depois, deixou tudo assim mesmo.
Assim, bagunçado.
Sambou feito preta no meu coração
o coração sacudiu bunito, tentando cadência,
sem ritimo, sem cor.
Ela continuou ali mesmo, rodopiou, ficou na ponta do pé
como manda o bom sambista...
E nessa carnavália toda, eu, o até então ilustre folião, dei tchau e me recoli.
Até que chegue (e passe e passe logo) a quarta de cinzas.
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Fiquei muito feliz, mesmo, com os comentários do post anterior.
Só tenho que agradecer: obrigado amigos!
Um comentário:
aê barba, blog organizado e caprichado! parabéns!
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