Aquelas eram as mais belas palavras. As mais profundas, tocantes, intensas, ardidas no punho, estreladas.
Eram loucas palavras
causavam êxtase
transe
delírio
alucinação
imaginação
desvairo
fascínio
empolgação
Eis que, novamente, não criou dúvidas: pegou aquelas palavras escritas numa folha branca, recortou e as enrolou num papel mais fino, o vulgo seda. Tascoou fogo. Tragou suavemente, sentiu prazer. Um prazer incrível.
Ficou muuuito louco, chapado, como nunca na história desse país.
A loucura, era obra das palavras,
aquelas malditas palavras grafadas,
filhas da mãe, insanas.
Certeza.
Um comentário:
uau!
é um puta poema...
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