Postou-se ao sofá novinho de couro confeccionado pelo pessoal ali da fábrica de Caieiras Sentado colocou um dos tornozelos sobre a outra perna Encostou o cotovelo no braço do sofá e apoiou a cabeça com a mão Coçou a cabeça Pensou
Quando ele desaparece,
nos caminhos adormecidos,
vai e divide e separa e segrega e rompe e fatia
o que a vida construiu
a morte não aprendeu a dividir.
Desculpe-me seu Padre, mas o senhor foi enganado.
6 comentários:
Mas e quando ele não desaparece nunca?
De toda forma, acho que você apresentou uma dimensão muito bonita da vida, muito intensa.
Um abraço!
inté um dia,meu bom Gabriel!
Ah!
maravilhoso!
o amor pela morte.. no final, a gente sempre morre, de um jeito ou de outro.
:D
Um beijo!
Lindo! Muito bom saber que somos todos enganados. O tempo todo!!!
Aqui é bom, muito bom. Virei sempre.
Camilla Tebet
www.essepapo.nafoto.net
acho q o comentário da samantha foi perfeito!
no final a gente sempre "morre", mas dá pra se divertir dentro do roteiro!
Qdo eu crescer quero ser como vc. Juro que isso não foi piada.
Tu é fooooda, jornalista!
BJ
LuPaiva
naosoulouca.zip.net
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