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Aqui vão também minhas saudações virtuais à ocupação da reitoria da UNB. Hoje, 17/4, os estudantes deixarão o prédio, segundo o blog oficial da ocupação.
Passeando pelo site é inevitável não lembrar da ocupação do ano passado, na USP. Estive lá e percebi o quanto de mentira se inventa sobre, e o quanto é desconfortável e gratificante participar de um ato político como esse.
Aqui você vê as fotos da ocupação. Algumas ilustram o abandono da universidade, o que contrasta com os altos gastos do reitor afastado.
* fotos: blog da ocupação da UNB.
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Realmente não sei o que dizer sobre o cão que foi "exposto" até a morte. Não sei o que dizer porque a justificativa do cara é boa:
“O importante para mim é constatar a hipocrisia alheia: um animal torna-se o centro das atenções quando o ponho num local onde toda a gente espera ver arte, mas deixa de o ser quando está na rua”
(mas não que eu concorde que justifique o que ele fez com o cão). Contudo, como disse-me uma amiga:
- há outras maneiras de protestar, sem dúvidas. Se já é cruel, pra que usar mais crueldade?
Outra amiga mandou bem também:
- o que adianta matar o cachorro e deixar ele "vivo" na cabeça das pessoas por causa da discussão, se não se fez nada nem pelas pessoas nem pelos cachorros?
De qualquer maneira, assinei a petição on line, que deseja vetar a participação dele na Bienal de Honduras.
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A Blogosfera:
A postagem coletiva sobre o analfabetismo acontece amanhã. Perguntei a mim mesmo o que eu poderia fazer para ajudar a acabar com o analfabetismo no país, mas não obtive resposta (ainda). Enfim, e lá vamos nós.
3 comentários:
Inveta-se muita coisa mesmo. E quando não inveta-se, apenas se explora uma história que já parece invenção(Pais jogando filhas pelas janelas).
Como anda Bauru?
Tem de tudo em tudo. Acompanhei a greve dos estudantes na USP/São Carlos e chuto que 95% das pessoas que estavam participando do movimento sequer tinham lido os decretos do Serra. Uns 4% tinham lido, mas não entenderam direito, só acharam que era injusto o q estava acontecendo com a universidade pública, deixando 1% com real consciência de tudo. (lógico q num campus com cursos de humanas, isso muda)
Agora que imagem passa um movimento estudantil em que os próprios estudantes nem sabem direito pelo que estão lutando.
Acho que grande parte do povo simplesmente está lá para pagar uma de super revolucionário.
Embora não pareça depois do que escrevi, sou a favor do movimento estudantil, só que mais consciência e menos massa.
não sei oq vc fez, mas, andando de carro com a Janaina por SP, chegamos à conclusão que só colocar aquele "banner" contra o analfabetismo já era um passo, cujas conseqüências (bacanas) desconhecemos
até mais
se cuida!
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