Da série: desejos psicodélicos bem possíveis
Depois, meio assim amolecido, meio assim meio calor, meio assim meio comido, curtindo uma sesta na cama, bem que o sempre branco teto poderia ter-se aberto todinho, por inteiro, pra chuva cairnos, molhar, e limpar a nossa alma e encharcar o colchão de nós mesmos.
Nesse caso, se a chuvinha virasse tempestade, don t worry, eu arrancaria do bolso a minha capa do batman (é sério), que nos caberia a nós dois confortavelmente molhados.
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* esse negócio de curso técnico de jornalismo me castraram algumas habilidades (?) poéticas desenvolvidas no período paleozóico.
6 comentários:
Eita... me lembrou demais Lirinha, do Cordel!
Parabéns meu caro.
Bju
Eita... me lembrou demais Lirinha, do Cordel!
Parabéns meu caro.
Bju
lembro de vc escrevendo no guardanapo, na folhinha quem vem da biblioteca, no papel do chiclete.... e aonde mais tivesse um espaçinho..
um menino do tempo das cartas... sinto falta!
bjo
e no final dois corpos liquefeitos escorrendo como infiltrações do teto limpando almas alheias para assim completar o ciclo
@Mariene,
é desses tempos e de outros ainda mais remotos a que me refiro em "período paleozóico"; e agora, com o seu comentário, não me restam mais dúvidas sobre o que o curso (técnico) de jornalismo me causou.
obg pla visita, um beijo!
@lola,
que beleza!
é uma extensão memorável do que escrevi, mto bem vinda, aliás. (:
um beijo!
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