Me perguntaram se eu tinha um plano perfeito-estratégico-infalível pra conquistar aquele coração marginal. Ao que respondi: “Tenho uma cueca”.
Depois me veio com blá-blá-blás corriqueiros sobre ideologias políticas. Perguntou a respeito de leituras óbvias. Claro que já li “Admirável mundo novo”. Ela já fora melhor outras vezes. Deve ter acordado num dia não muito bom. Após isso o assunto melhorou. Mas só um pouco.
Aqueles lábios, porém, seriam melhores de outras maneiras naquele instante, que não fosse o ato de proferir palavras desconexas. Sugeri algo, qualquer coisa, imagine aí o leitor algo criativo. Ao que ela tornou os olhos, finalmente tapei, calei-lhe a boca em definitivo, para o seu próprio bem, aquelas frases eram demasiadamente ruins.
Trocávamos agora umas salivas.
----Não consegui encontrar imagem-temática pra ilustrar o post, mas também nem procurei muito, já está tarde.
3 comentários:
Na troca das salivas a gente também troca outros negócios que afastam doenças, como os virus e as bactérias.
Puxa, arrebatador esse post! Esse lance de calar alguém é muito bom mesmo...diria que vc usou a melhor técnica!
Por isso que eu sempre digo... q o beijo é uma fantástica invenção pra substituir as palavras quando elas se tornam supérfluas...hehehe... não tem cala boca melhor!
Postar um comentário