10/06/2008

A-título

Me perguntaram se eu tinha um plano perfeito-estratégico-infalível pra conquistar aquele coração marginal. Ao que respondi: “Tenho uma cueca”.

Depois me veio com blá-blá-blás corriqueiros sobre ideologias políticas. Perguntou a respeito de leituras óbvias. Claro que já li “Admirável mundo novo”. Ela já fora melhor outras vezes. Deve ter acordado num dia não muito bom. Após isso o assunto melhorou. Mas só um pouco.

Aqueles lábios, porém, seriam melhores de outras maneiras naquele instante, que não fosse o ato de proferir palavras desconexas. Sugeri algo, qualquer coisa, imagine aí o leitor algo criativo. Ao que ela tornou os olhos, finalmente tapei, calei-lhe a boca em definitivo, para o seu próprio bem, aquelas frases eram demasiadamente ruins.

Trocávamos agora umas salivas.

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Não consegui encontrar imagem-temática pra ilustrar o post, mas também nem procurei muito, já está tarde.

3 comentários:

. disse...

Na troca das salivas a gente também troca outros negócios que afastam doenças, como os virus e as bactérias.

Paula Bastos disse...

Puxa, arrebatador esse post! Esse lance de calar alguém é muito bom mesmo...diria que vc usou a melhor técnica!

Silvia Ferreira disse...

Por isso que eu sempre digo... q o beijo é uma fantástica invenção pra substituir as palavras quando elas se tornam supérfluas...hehehe... não tem cala boca melhor!