22/07/2008

Os "filhas da puta" e o mercado negro

O carro da Marjorie não tem rádio. Roubaram tempos atrás.

No início de julho, na Unicamp, numa festa da SUA, roubaram a frente do rádio do Mel, o baixista da minha banda, a Ranca Bílis.

Ontem, no jogo do São Paulo X Botafogo, no estádio do MorumTri, roubaram o rádio do carro do meu pai. E a frente também, que estava no porta-luvas. Ele estacionou na rua e pagou 10 contos pra "cuidarem" do veículo. Quando retornou tinham 2 vidros quebrados e o painel do carro estava todo arrebentado. Ele precisou comprar um painel novo.

A mãe do Mel, a Marta, gente boníssima aliás, foi ver o preço só da frente do aparelho. Era quase o valor de um equipamento novo. Já no mercado negro, coisa de uns 80 reais.
É aí que vem a encruzilhada: pagar baratinho e ter o rádio de volta e alimentar esse mercado negro ou comprar novinho na loja (de novo)?

Sinceramente, talvez eu escolhesse alimentar o mercado negro. Afinal, é muito mais barato. Muito mais. Além de eu poder encontrar o meu prórpio rádio lá. E ainda reconhecer o difícil trabalho dos ladrões. Eles devem ter patrões bravos e dar um baita duro pra roubar o que você comprou com o seu suor.

Ouvi alguém dizer "se eu pego um filha da puta desses, eu dou um coro".
Pô, não bate não, esses caras dão duro. E peraí, por que uns "filhas da puta"? Também não, eles quebram vidros, arrebentam seu carro e levam o que ameniza o seu stress no trânsito...

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