17/04/2009

Rapidonas

Virada cultural de Bauru

Descobri ontem que a banda Pata de Elefante vai tocar na virada cultural de Bauru. É difícil encontrar bandas que fazem rock instrumental notável, que conseguem criar um som cativante sem voz - é o casa da Pata; seria o caso também de outros nomes nacionais como Macaco Bong e Hurtmold. Pata de Elefante, aliás, vai prensar o terceiro disco da carreira na capital paulista, é o que diz o twiter da banda.
patadeelefante.com

Empresa de telefonia fixa
A empresa Telefônica, que alguns carinhosamente apelidaram de Telecômica, ainda é responsável pela maioria das reclamação nos Procons. Com as novas regras de calls centers, em vigor desde o ano passado, a precaridade do atendimento tende a diminuir. Mas apenas se continuarmos reclamando direitos, porque o serviço é bem caro, sem falar dos excessos.

Gastei alguns minutos hoje ligando pra lá, havia cobranças indevidas e serviços de pouca utilidade. Prometeram-me o envio de uma nova fatura corrigida até o dia 27/4. E, na próxima semana, entro com uma ação no Procon, pois a empresa cobrou da minha mãe duas vezes a mesma fatura, em datas diferentes.
Caso alguém decida desistir do serviço de banda larga, o Speedy, não deve pagar a multa de contrato, pois ela não é legal. Esta comunidade do orkut relata várias experiências de pessoas que cancelaram o serviço sem pagar a multa de recisão; parece bem simples, aliás.
Olhando rapidamente tópicos da comunidade dá pra ver que tem muita gente que odeia a empresa.


Jon Spencer em Bauru e de graça
Com seu mais recente projeto o Jon Spencer deu as caras no Sesc, num showzasso, junto com o guitarrista solo Matt Verta-Ray e outros dois músicos. Com dois discos na manga (Heavy Trash e Going way out with heavy trash), o som é uma mistura de country rock, punk e rockabilly. Agora eles se apresentam no festival "Abril pro Rock" e também em Curitiba.
Jon Spencer ficou famoso com a Blues Explosion, que eu gosto bastante, sobretudo o disco "Orange". É lá, inclusive, que está a pesada "Dissect".

Mulheres com código de barras
Estou lidando com um texto que fala sobre hábitos femininos. É uma crítica a um padrão obsoleto e pasteurizado, penso. Um trechinho:

Ela também tinha se condicionado, talvez por causa das bonequinhas, talvez por causa da irmã que tinha aprendido com a mãe, que tinha aprendido com a irmã, que tinha aprendido com a patroa, a maquiar-se sempre que quisesse ser bonita, ou quando saia com as amigas pra arrasar, acreditando piamente, cegamente, incontestavelmente que, como um palhaço que pinta a cara pra chamar atenção, estaria mais bela aos olhos alheios.

Além da face carregada, carregava bolsas enormes, calças que apertavam um pouquinho a barriga, e sapatos lindos, desconfortáveis: era o preço da sua beleza. Muito bem pagos viu? E com louvor. Ninguém pode arrumar um homem digno se não se apresentar nos conformes, nestes mesmos, que todas estão exatamente alinhadas, como produtos idênticos fabricados, guardados em caixinhas prontos pro consumo. Só desembalar e levar ao microondas, fica pronta em minutos! (...)

.....


Ensaio Fotográfico

Em janeiro quando estive na capital política boliviana encontrei uma feira de rua impressionante às beiras do trilho de trem. Impressionante por alguns produtos vendidos. Publiquei lá no Livrevista, de onde guardo saudades de quando editava entrevistas.

------


Feliz Páscoa atrasado.